tag:blogger.com,1999:blog-12901238344271757302024-02-18T20:49:31.087-08:00DA TORRE DE MARFIM À TORRE DE BABELDA TORRE DE MARFIM À TORRE DE BABELhttp://www.blogger.com/profile/07231187242301847173noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-1290123834427175730.post-80013087385608807742012-01-23T08:22:00.001-08:002012-01-23T08:26:06.949-08:00Apresentação<div align="justify" class="style21" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">
<span style="background-color: white;">O presente projeto (Integrado CNPq), com início em agosto de 2003, pretende aprofundar o saber científico em torno da relação entre língua materna e língua estrangeira na constituição da subjetividade e da identidade nacional, já que, como se sabe, a língua sempre foi e sempre será a grande responsável pela construção do que se denomina nação. Por essa razão, não há colonização sem a imposição da língua do colonizador, ainda que o processo de colonização seja do tipo econômico, como acontece hoje com a língua inglesa no Brasil (Pennycook, 1994). </span></div>
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<span style="background-color: white;">Assim, parece ser consenso que, no mundo globalizado também chamado pós-moderno por certos estudiosos, faz-se cada vez mais necessário conhecer ao menos uma língua estrangeira, além de sua língua dita materna, para poder adentrar no mundo competitivo do mercado profissional. Entretanto, é raro observar qualquer tipo de problematização com relação ao caráter colonizador de uma língua, ou qualquer tipo de reflexão a respeito de sua importância na constituição da subjetividade; afinal, ninguém sai incólume da aprendizagem de uma língua. Ainda que muitos acreditem que ela é apenas “instrumento”, veículo de comunicação, objeto a ser adquirido e a ser consumido como uma mercadoria, aprender uma língua é permitir que o outro nos constitua, é adentrar em outras discursividades, tornando seu o que é alheio e alheio o que é seu. </span></div>
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<span style="background-color: white;">Nesse contexto, ganha relevância o estudo das identidades em transformação, inseridas que estão num momento histórico-social caracterizado por constantes mudanças e pela internacionalização que torna o ensino e, como decorrência, a aprendizagem de línguas, um fator indispensável e discriminante: de um lado, os que sabem outra língua que não a sua e, de outro, os que só conhecem uma língua. Esse fator de excludência, reforçado pela mídia e pela pedagogia de línguas, é determinante para a constituição identitária do sujeito.<span style="color: #003366;"> </span></span></div>
<div align="justify" class="style21" style="color: #003366; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">
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